A História da Nato/OTAN, tem as suas origens no fim da 1º Guerra Mundial naquela época o mundo tinha passado pela mais devastadora guerra que a humanidade tinha experimentado até ao momento, e com medo de uma nova guerra ainda mais devastadora, vários países uniram-se para criarem a Liga das Nações uma tentativa de promover a paz e a união mundial.
Mas com o início da 2º Guerra Mundial, a Liga da Nações fracassou em todos os seus objetivos, mergulhando assim o mundo numa nova e sangrenta guerra. Com o fim da 2º Guerra Mundial foi descoberta uma nova e mais devastadora forma de destruição de um país inteiro, as armas nucleares.
Em 1947, França e Reino Unido assinaram um tratado de aliança e assistência mútua conhecido como o tratado de Dunquerque, que consistia em focar as forças num único inimigo a Alemanha, visto que este país lutou nas duas Guerras Mundiais contra eles.
Em 1948, Bélgica Holanda e Luxemburgo aderiram a esta aliança conhecida por tratado de Bruxelas. Ao mesmo tempo os Estados Unidos e a União Soviética começaram a competir entre si por influência e poder. Entre 1948 e 1949 Josef Stalin, líder da União Soviética bloqueou o acesso por terra a Berlim Ocidental, visando assim bloquear a entrega de suprimentos de países ocidentais.
Após este evento conhecido por “Bloqueio de Berlim”, os países Ocidentais uniram-se e enviaram os suprimentos necessários por avião. Os aviões chegavam com todo o tipo de suprimentos desde materiais de construção até alimentos. A parte ocidental de Berlim foi inundada de aviões que chegavam a toda a hora.
Com este bloqueio, os países ocidentais com receio de que a União Soviética se torna-se uma nova ameaça no futuro, um conjunto de países europeus e norte americanos reuniram-se e criaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte a 4 de Abril de 1949, com os países fundadores como a Bélgica, Canadá, Dinamarca, Estados Unidos, França, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos (Holanda), Portugal e Reino Unido.
Os principais objetivos desta aliança eram a defesa mútua de todos os países membros, prevenir um novo conflito com a Alemanha e barrar a expansão da União Soviética. Em 1955 a Alemanha Ocidental juntou-se a aliança, como resposta a União Soviética formulou o Pacto de Varsóvia uma Aliança militar celebrada entre os países alinhados ideologicamente á União Soviética com o objetivo de se unirem contra o avanço da influência dos Estados Unidos.
A Nato/OTAN após a dissolução da União Soviética
Durante a década de 1980 o poder soviético começou a entrar em colapso e um dos principais motivos foi a queda do Muro de Berlim, um dos principais símbolos da Guerra Fria. Em 1991 a União Soviética foi dissolvida, deixando de existir também o Pacto de Varsóvia.
Após a queda da União Soviética, a OTAN/Nato expandiu-se e aceitou membros que antes pertenciam ao Pacto de Varsóvia e passou a adotar novas medidas de proteção dos interesses dos países membros. Atualmente a organização atua de uma forma expansionista, e neste momento já conta com 30 países membros desde a sua fundação.
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